Nem Histérica Nem Liberada
Nem Histérica Nem Liberada - Betty Milan

trecho

Nem histérica nem liberada. O direito de não ser dita nem uma coisa nem outra, de poder não saber quem sou. Cada vez que ouço a mulher sinto um calafrio, porque esta figura só entra em cena para me expulsar. O outro só fala dela para me obrigar a calar. De que lhe serve a mulher senão de anteparo? Serve para que ele evite o risco de me ver e me encontrar. Só porque a paixão da ignorância existe, a mulher insiste.


resumo

Nem histérica nem liberada é um livro de crônicas. Debruçando-se sobre a própria história, a escritora mostra como a  menina se transformou em mulher e como esta vê o mundo, depois de adulta. Focaliza a vida de grandes mulheres, dando ênfase à audácia de Simone de Beauvoir, e ainda a obra de artistas como Picasso e Gauguin. Aborda a arte de dizer e de calar e o respeito que o amor implica. Observadora de usos e costumes, Betty Milan narra suas viagens, levando-nos nas asas de uma escrita moderna e cativante para diferentes países – Irlanda, França, China, Japão…


histórico

O livro saiu no formato de e-book pela editora da própria autora, EMM, no intuito de alcançar o maior número de leitores.


opinião

Nem histérica nem liberada mostra que é pertinente a comparação da autora com Clarice Lispector e seus textos « aparentemente desarrumados ». Não por acaso, as duas se destacam por escrever de um ponto de vista feminino, revelador de temas e problemas tradicionalmente encobertos.”
Deonísio da Silva, na orelha do livro


área de interesse

O livro sustenta indiretamente a causa feminista. Propicia uma reflexão sobre a vida, a arte e também a viagem, ele é de interesse geral.