Teatro

 

 

Aqui reunidas, as peças escritas por Betty Milan. Uma delas foi encenada por Nathalia Timberg em todo o Brasil e duas outras foram apresentadas em leituras dramáticas por Zé Celso, do Teatro Oficina, na cidade de São Paulo.

A trajetória da autora, como dramaturga, teve início com o monólogo Paixão, contraponto de textos dos poetas portugueses e brasileiros com textos extraídos do seu ensaio E o que é o amor? Em 2014, Nathalia Timberg inaugurou o teatro do Banco Safra com Paixão, uma peça que já está em cartaz há 20 anos. Depois desta adaptação, seguiram-se as de dois romances: A paixão de Lia e O amante brasileiro. As três peças completam o conjunto do teatro lírico da autora.

Com Brasileira de Paris, primeiro trabalho escrito diretamente para o palco, inaugura-se o seu teatro dramático. Segue-se, nesta via, Adeus Doutor, peça apresentada em leitura no Théâtre du Rond-Point, em Paris, e no SESC Santana e na New York School of Arts. Dora não pode morrer, foi apresentada no Teatro do Itaú Cultural.

Betty Milan escreveu também uma peça no gênero teatro didático, dramatizando textos do seu Consultório Sentimental a fim de difundir a educação, que se impõe depois da revolução sexual. Trata-se de A vida é um teatro, que se mostrou particularmente comunicativa com as plateias jovens por fazer de forma ágil, bem-humorada e profunda a análise dos sentimentos vigentes na sociedade contemporânea.

Além de ter escrito as peças Betty Milan fundou com Barbara Rieche o grupo de teatro Vozes, no qual também atuou como diretora.