sobre a obra


Heresia

Um livro forte, corajoso, oportuno e muito surpreendente pela composição.
Roberto Schwarz


Lacan ainda

Acho surpreendente e quase milagroso que tenha conseguido evocar uma análise com Lacan com tanta clareza e precisão. Você quase consegue um suspense/thriller.
Michèle Sarde

Na já consagrada concisão da prosa poética de Betty Milan, pontuada por insights cuja densidade exalta a força da palavra — matéria-prima da literatura e da psicanálise —, o ritmo é de batidas de tambor. É a arte da prática analítica que se revela aqui apta para abrir a estrada perdida do inconsciente na procura de se tornar o que de fato se é.
Marco Antônio Coutinho


Baal – um romance da imigração

A autora conseguiu mesclar em “Baal” o tom intimista de seus grandes romances anteriores com o documental da vida brasileira, marcando a inserção de nova etnia cuja cultura tanto enriqueceu o Brasil.
Deonisio da Silva

Baal se inscreve numa linhagem, mais restrita e excêntrica: a dos romances escritos por um “defunto autor”. Betty Milan, de alguma forma, “cria” essa linhagem, pois ilumina retrospectivamente os liames que há entre seus predecessores ilustres – em primeiro lugar, obviamente, Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, mas também O pirotécnico Zacarias, de Murilo Rubião.
Manuel da Costa Pinto


A Mãe Eterna

Um livro ambivalente e interessantíssimo sobre a vida aos cem anos.
Roberto Schwarz

Um livro belíssimo, contido e sem sentimentalismo… dá a ver um mundo familiar mas também universal e intemporal.
Teolinda Gersão


Carta ao Filho

Neste livro, é a ousadia que vigora. Partícipe da Revolução Sexual e de outras revoluções políticas e comportamentais contemporâneas, a autora vive as conquistas das mulheres e recusa a pressão social que pretende fechar a mãe numa clausura. Sua Carta ao filho é uma reflexão séria e profunda sobre a condição materna neste século.
Mirian Paglia, jornalista

Temos que saudar o trabalho da Betty, um trabalho de grande importância, coragem, e volto a dizer pioneiro.
Mary Del Priore, historiadora


Consolação

Um hino à alegria e à vida.
Michèle Sarde


quando Paris cintila

Neste livro, Betty Milan nos leva a ver o espelho em que vemos a nós próprios e ao mundo. (…) Capítulo por capítulo do livro – todos escritos de tal forma que podem ser lidos como poesias, em linhas sem ponto nem inicial maiúscula –, ela vai abrindo as cortinas que se estendiam sobre essas janelas e portas antes insuspeitadas.
Fernando Nuno


Fale com ela

A arte imita a vida, ou é a vida que imita a arte? Ambos, evidentemente, e essa implícita dialética entre os acontecimentos do dia a dia e a produção simbólica confere interesse adicional a Fale com ela, tornando estimulante sua leitura.
Claudio Willer


O amante brasileiro

Betty Milan escreveu uma narrativa baseada não em missivas, mas em e-mails trocados por um casal de enamorados. Ou seja, o e-mail é a matéria-prima do romance epistolar de nosso tempo.
Marcelo Pen


O clarão

Uma iquebana literária.
Frei Betto


O século

(…) conjunto impressionante de entrevistas, de grande interesse literário e historiográfico.
Otavio Frias Filho


A força da palavra

São muito estimulantes as entrevistas. Curtas, mas densas, cheias de sugestões reflexivas
Maria Isabel Barreno


O sexophuro

Sucessão de instantes poemáticos, o livro confirma que ainda há quem escreva, quem saiba escrever, quem precise escrever.
Otto Lara Resende

Li O sexophuro, apreciei muito a ficcionista, como antes já admirava a psicanalista.
Ciro dos Anjos

Recebi O sexophuro e apreciei devidamente a originalidade do seu trabalho.
Carlos Drummond de Andrade

Considero O sexophuro um belíssimo texto em que a prosa é tratada com a sensibilidade e o cuidado minucioso da poesia.
Leyla Perrone-Moisés


E o que é o amor?

Betty Milan, com tanta coragem quanto fineza, mostra que o palrear monótono dos apaixonados não é tão grotesco como nosso ‘bom gosto’ nos leva a crer.
Gérard Lebrun


Isso é o país

Invejo no livro de Betty Milan o estilo, o dinamismo, a inteligência e a leveza.
Roberto Da Matta


O país da bola

Gostei muito de ter olhado e lido o livro, as imagens são belas e o texto é excelente.
Jorge Amado

Um bem-sucedido mergulho na paixão do futebol e uma atraente leitura pela facilidade com que a autora – uma mulher, vejam só, dando baile em muito homem – trata o tema.
Juca Kfouri


O papagaio e o Doutor

Escreve como quem muda os dormentes nos trilhos da ferrovia para novo curso do trem acordado. Já pensou? Melado de uva.
José Celso Martinez Corrêa

Li o livro deliciando-me em vários planos: no ficcional, no documental e no plano do depoimento pessoal.
Moacyr Scliar


A paixão de Lia

Uma polifonia de vozes e um tipo de ficção onde a inventividade se sobrepõe à forma. A autora entra numa linhagem de escritores da qual fazem parte Lúcio Cardoso e Clarice Lispector.
Deonísio da Silva