Betty Milan

 

Agosto 1944 Nascimento em São Paulo (Brasil) em uma família de imigrantes libaneses.
Infância em Vila Esperança, periferia de São Paulo.
1962 Ingressa na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP).
Atua como ouvinte na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (conhece Michel Serres e Michel Foucault).
1968 Forma-se em Medicina.
Estágio em Psiquiatria em diversos hospitais do Brasil.
1969 Conhece Zerka Moreno em Buenos Aires.
Estudos no Instituto Moreno de Beacon (Nova York).
1971 Doutorado em Psiquiatria na FM-USP.
1973 Vai à França pela primeira vez.
Inicia análise com Jacques Lacan.
1974-1977 Permanece na França.
Atua como assistente de Lacan em Paris VIII-Vincennes
1975 Fundação do Colégio Freudiano do Rio de Janeiro, que assegura a difusão da teoria lacaniana no Brasil.
1976 O jogo do esconderijo (Livraria Pioneira), ensaio sobre psicodrama.
1976-1981 Ensina no Colégio Freudiano do Rio de Janeiro.
1979 Tradução em português do primeiro Seminário de Lacan, Os escritos técnicos de Freud (Zahar).
Manhas do poder (Ática), ensaio sobre etnopsicanálise.
1980 Depois de diversas publicações em jornais (O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, Jornal da Tarde e O Globo, do Rio de Janeiro), publica regularmente no caderno “Cotidiano” do jornal Folha de S. Paulo, especialmente sobre crítica social..
1981 O Sexophuro (Codecri), primeiro romance.
1983 O que é amor? (Civilização Brasileira), ensaio.
Reeditado em 1999: E o que é o amor? (Record).
1984 Isso é o país (aOutra), reunião de artigos.
1987 Os bastidores do Carnaval (Eucatex), um dos primeiros trabalhos sobre o Carnaval do Brasil.
Reeditado em 1988 (aOutra) e em 1994 (Impressa das Artes; edição trilíngue português/francês/inglês).
Traduzido para o francês por Alain Mangin (Les coulisses du Carnaval, L’Aube, 1996).
1989 Brasil, o país da bola (Eucatex, edição ilustrada e bilíngue português/francês), ensaio sobre o futebol na cultura brasileira.
Traduzido para o francês por Jacques Thiériot (Brésil pays du ballon rond, L’Aube, 1996).
Reeditado em 1998 (Record), para a Copa do Mundo.
A autora estabelece residência em Paris
1991 O Papagaio e o Doutor (Record), romance inspirado em sua experiência com Lacan.
Traduzido para o francês por Alain Mangin (Le Perroquet et le Docteur, L’Aube, 1997) com posfácio de Michèle Sarde) e para o espanhol por Alice Dujovne-Ortiz (El Loro y el Doctor, Homo Sapiens, 2002).
Reeditado pela Record em 1998.
1994 A paixão de Lia (Globo), romance.  Adaptado para o teatro em 2002.
Enviada especial do jornal Folha de S. Paulo a Lisboa para cobrir o evento Parlamento dos Escritores inicia participação ativa nos trabalhos do Parlamento.
1996 Representa a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo no Congresso das Cidades-Refúgios em Estrasburgo (sede do Parlamento dos Escritores).

Paris não acaba nunca (Record), crônicas sobre Paris escritas para o Jornal da Tarde e selecionadas para publicação pelo editor.

Traduzido para o francês por Oswald (Paris ne finit jamais, 00h00.com, 2000), para o inglês por Cliff Landers (Paris never ends, 00h00.com, 2001) e para o chinês por Yang Qi (Liaoning Jiaoyu Chubanshe, 2005).

A força da palavra (Record), a série reúne trinta entrevistas realizadas entre 1993 e 1996 para o caderno “Cotidiano” do jornal Folha de S. Paulo. Entre os entrevistados estão escritores, poetas e filósofos, como o poeta e ensaísta Octavio Paz, o filósofo Jacques Derrida, a psicanalista Catherine Millot, as romancistas e ensaístas Hélène Cixous e Michèle Sarde, Gilberto Freyre, renomado intelecual brasileiro.

1997 Recebe o Troféu Vasco Prado no Congresso de Literatura de Passo Fundo. Naquela ocasião, a autora consegue que a cidade se transforme na primeira cidade-refúgio do Brasil para receber escritores perseguidos
1998 Participa do Salão do Livro de Paris. O Brasil foi convidado de honra deste evento.

Paixão, peça de teatro interpretada por Nathalia Timberg é encenada em vários estados brasileiros.

1999 O século (Record) reúne dez entrevistas realizadas pela autora com intelectuais franceses para o jornal Folha de S. Paulo a respeito dos temas: a cidade, a guerra, a terra, o desterro, a vida, as mulheres, o sexo, a língua, a arte e a comunicação.
O livro recebeu o prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte).
Recebe novamente Troféu Vasco Prado no Congresso de Literatura de Passo Fundo.
2001 O clarão (Editora de Cultura), romance de sabedoria sobre a amizade e a morte, é finalista do Prêmio de Literatura de Passo Fundo.

A cartilha do amigo (Editora de Cultura) é um livro sobre a amizade no terceiro milênio destinado aos alunos da educação básica. Nesta época, A cartilha do amigo foi adotada pela prefeitura de São Paulo na rede pública de ensino.

2003 O amante brasileiro (A Girafa), romance.
Adaptado para o teatro em 2004, foi encenado no Teatro Oficina em São Paulo. A peça foi finalista do Prêmio Portugal Telecom em 2004.
2005 A convite da Folha de S. Paulo escreve coluna semanal sobre o amor, o sexo e a morte, em resposta a e-mails recebidos de leitores.

Escreve Brasileira de Paris, peça de teatro

2007 Fale com ela (Record), reúne crônicas resultantes das colunas semanais publicadas no jornal Folha de S. Paulo.
2008 quando Paris cintila (Record), reunião de crônicas inspiradas em diversas cidades do mundo onde a autora esteve. Mencionada diversas vezes, Paris ocupa um lugar de destaque neste trabalho.
2009 A revista Veja (São Paulo) convida a autora para escrever coluna mensal.

Consolação (Record), romance sobre a errância e a memória.

Adeus Doutor, a peça, é encenada no Théâtre du Rond-Point em Paris (tradução para o francês por Oswald) e no SESC Santana, em São Paulo.

2011 Quem ama escuta (Record), reunião de crônicas selecionadas publicadas na Veja.
2012 A vida é um teatro, adaptação para o teatro de Quem ama escuta, encenada em São Paulo e em várias cidades brasileiras.

Segunda edição de A força da palavra (Record) em novembro.